Tricolor reverteu cenário negativo, teve o apoio da torcida na Arena e empatou com o Inter Grêmio 1 x 1 Internacional | Melhores Momentos | 5ª rodada | Brasileirão 2025 James Freitas soube que assumiria o Grêmio logo após o time ser goleado pelo Mirassol na última quarta-feira. Desde então, o auxiliar técnico permanente e a sua comissão improvisada pensaram em como enfrentar o Inter no clássico de sábado, na Arena, pela quinta rodada do Brasileirão. A conclusão foi de que seria preciso, além de alterações dentro de campo, resgatar o DNA do clube. + Alô, torcida tricolor! O ge Grêmio está no WhatsApp! A "imortalidade", que faz parte do folclore gremista, também foi um dos temas abordados pelo interino na conversa com os jogadores antes da partida, conforme revelou após o empate em 1 a 1 no Gre-Nal 447. No mesmo estádio e contra o mesmo rival, há 42 dias, o Tricolor era derrotado por 2 a 0 com um banho de bola e começava a perder o título do Gauchão. — O que fizemos foi passar mais confiança da nossa qualidade com algumas conversas pontuais e individuais em relação a posicionamento e como a gente deveria atuar nesse jogo. E hoje (sábado) deu para pautar um pouquinho em relação ao nosso estigma da imortalidade tricolor. Agora é botar em prática no decorrer da competição esse espírito, essa mesma garra e vontade de vencer — explicou James Freitas na entrevista coletiva. Veja também: + Grêmio fica perto de contratar Mano Menezes + O áudio do VAR em pênalti não marcado + Análise: PC Oliveira diz que árbitro errou + Maurício Saraiva: Resultado injusto na Arena Cristian Olivera fez o gol do Grêmio no Gre-Nal 447 Lucas Uebel / Grêmio Divulgação A Arena, que até o clássico havia se tornado um ambiente hostil ao Grêmio, com vaias desde o primeiro tempo, tornou-se novamente um ambiente de apoio incondicional, do início ao fim. O comportamento da equipe, com marcação forte e uma atuação corajosa diante de um adversário pelo qual já havia sido dominado, empolgou os torcedores. — Eu pontuei com os atletas na preleção que existem valores humanos com os quais nossa torcida se identifica. Desenrolei sobre esses aspectos que são importantes. Tenho certeza que o torcedor que veio aqui nos apoiou o tempo inteiro, não teve nenhuma vaia, porque o torcedor viu isso em campo. Acho que é isso que temos que trabalhar nos próximos jogos — acrescentou James Freitas. Tenho certeza que quando o torcedor ver o time se empenhando, deixando tudo dentro de campo, a arquibancada vem junto. "Estou cansada de ser prejudicada em casa" lamenta Quetelin | A Voz da Torcida "Coisas boas" de Quinteros Mas o trabalho de Gustavo Quinteros, demitido na quarta-feira, não será totalmente riscado do cotidiano. Uma das "coisas boas" vista em campo e citada por Freitas na entrevista, foi a quantidade de duelos vencidos individualmente. — A comissão que estava aqui durante toda pré-temporada e no decorrer do trabalho se baseava em vencer duelos. Então, a gente tinha que aproveitar coisas boas que já existiam e que foram treinadas. A gente só foi para campo para fazer alguns ajustes de posicionamento. Foi o jogo que a gente mais venceu duelos na temporada até agora — justificou. O Grêmio saiu na frente com gol de Cristian Olivera aos 38 minutos da primeira etapa. O Inter empatou aos 20 do segundo tempo, com Alan Patrick em cobrança de pênalti cometido por João Pedro, que colocou o braço na bola. O Tricolor ainda saiu na bronca com a arbitragem de Bráulio Machado, por um suposto pênalti de Aguirre em Aravena, na reta final do clássico. O auxiliar fixo do Grêmio, James Freitas, foi quem comandou o time no Gre-Nal 447 Lucas Uebel / Grêmio Divulgação Enquanto aguarda por um novo treinador, a torcida fica na esperança de que a reação vista em campo contra o Inter siga diante do Godoy Cruz, na próxima quinta-feira, às 19h, na Argentina, pela terceira rodada da Sul-Americana. Assim como projetou James Freitas, para seguir em ascensão, a torcida é para que o DNA competitivo permaneça. — Entendo que o Grêmio sempre se notabilizou ao longo de sua história por formar equipes competitivas. Tivemos uma equipe em 2016, 2017, que ganhou Libertadores com jogadores habilidosos que resolviam as partidas pela qualidade e por sua natureza. Agora, nosso DNA é esse. É importante que quem venha entenda que o torcedor vibra quando a gente vai para campo e nossas reações são positivas — comentou o interino, que ganhou os aplausos da direção e do grupo de jogadores pelo trabalho no clássico 447. 🎧 Ouça o podcast ge Grêmio 🎧 + Assista: tudo sobre o Grêmio no ge e na TV